Informação sobre pneumonia, causas, sintomas e tratamento da pneumonia hospitalar e adquirida na comunidade, com dicas para a sua cura.


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Como se trata e previne a pneumonia

Embora a pneumonia não possa ser completamente evitada, uma variedade de estratégias podem ser empregues para reduzir a sua incidência. A nutrição adequada, higiene dental, e não fumar são elementos de um estilo de vida saudável, que reduzem o risco de uma pessoa contrair pneumonia. 
Para aqueles que têm doença pulmonar ou fraca liberação de muco, exercício aeróbico, manobras de respiração profunda, tosse e dispositivos de assistência podem facilitar a expetoração e higiene do pulmão. Imunidade para certos micróbios comuns pode também ser melhorada através da imunização das populações vulneráveis, com vacinas específicas. Em contraste com a vacina contra a gripe, que deve ser administrada anualmente para acompanhar a constante mudança de cepas de vírus da gripe, a vacina contra a bactéria Streptococcus pneumoniae normalmente fornece uma proteção a longo prazo. 
Pneumonia é geralmente diagnosticada com base numa história de sintomas típicos, sons respiratórios anormais que podem ser ouvidos com um estetoscópio, uma radiografia de tórax mostrando sombras características, e, por vezes, exames laboratoriais.
Uma vez que a doença seja reconhecida, é feita uma determinação quanto à sua gravidade, e em certos casos torna-se necessário recorrer à hospitalização. Aproximadamente 75 por cento dos casos são gerenciados como pacientes ambulatoriais com antibióticos e líquidos Apesar de o micro-organismo responsável pela pneumonia não ser geralmente conhecido, inicialmente (e muitas vezes não é definitivamente identificado), agentes anti-bacterianos são identificados como sendo os mais prováveis culpados. Muitas causas virais da pneumonia não têm tratamentos eficazes, mas, felizmente, a maioria dos pacientes saudáveis vai recuperar de pneumonia bacteriana ou viral sem consequências a longo prazo.
À medida que a população envelhece e o número de pacientes com múltiplas vulnerabilidades vai aumentando, a percentagem de pessoas que necessitam de hospitalização por pneumonia aumenta. Com a idade, também o sucesso do tratamento da pneumonia diminui. Contribuição para resultados adversos é o crescente problema de micróbios que são resistentes aos antibióticos. Um fator importante para o aumento da resistência de micróbios é o uso inadequado de antibióticos quando eles não são necessários, como por exemplo nos casos de resfriado comum.

Prevenção da pneumonia em crianças

A prevenção da desnutrição, do baixo peso ao nascer e do desmame precoce ocupam papel de destaque entre as medidas preventivas da pneumonia.
As evidências apontam que o tabagismo passivo acarreta um maior agravamento da doença do trato respiratório inferior, particularmente nos primeiros anos de vida.
As vacinas têm papel inquestionável como medida de prevenção em saúde. A imunização básica deve ser realizada para todas as crianças e adolescentes seguindo as recomendações do Programa Nacional de Imunizações.
Além das vacinas oferecidas pelo Programa Nacional de Imunizações, outras vacinas também estão disponíveis gratuitamente nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais para casos selecionados.
Para crianças saudáveis, a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda a vacinação contra o vírus influenza e a vacina conjugada heptavalente contra o pneumococo.

Prevenção da pneumonia no idoso

As principais medidas para prevenção da pneumonia são:
Vacina contra a gripe: indicada para todos os idosos, anualmente. A gripe é uma infecção virótica que pode predispor o paciente, ao desenvolvimento de pneumonia bacteriana associada. Isso faz com que o quadro fique mais grave. Assim, a vacinação torna-se importante, pois sua eficácia é bem alta.
Vacina contra pneumococo: o pneumococo é a bactéria que mais frequentemente causa pneumonia em idosos fora do hospital. A vacina apresenta excelente eficácia e deve ser tomada em uma dose, sendo que alguns pesquisadores recomendam um reforço depois de cinco anos.

Alguns cuidados devem ser tidos em conta, como:
  • Boa higiene oral;
  • Posicionamento correto no leito (se possível com a cabeceira elevada, especialmente durante as refeições nos casos de paciente acamado);
  • Manutenção de bom estado nutricional;
  • Controle adequado das doenças crônicas concomitantes.