Informação sobre pneumonia, causas, sintomas e tratamento da pneumonia hospitalar e adquirida na comunidade, com dicas para a sua cura.


Epidemiologia da pneumonia hospitalar

É difícil definir a exata incidência de pneumonia hospitalar e pneumonia associada a ventilador, uma vez que
podem ocorrer outras infecções do trato respiratório, como a traqueobronquite, especialmente no paciente em ventilação mecânica.
A incidência de pneumonia hospitalar está entre 5 e 15 casos por 1000 admissões hospitalares. A incidência de pneumonia associada a ventilador é 6 a 20 vezes maior que pneumonias em pacientes não ventilados.
Pneumonia hospitalar e pneumonia associada a ventilador são causas freqüentes de infecção hospitalar e associam-se com mortalidade maior que outras infecções hospitalares.
Pacientes com pneumonia hospitalar de início tardio e pneumonia associada a ventilador mais freqüentemente são infectados por patógenos multirresistentes e possuem mortalidade maior que as de início precoce.
A maioria das pneumonias hospitalares, pneumonias associadas a ventilador e pneumonia associada cuidados de saúde são causadas por bactérias e muitas são polimicrobianas, com freqüência especialmente alta em pacientes com SARA.
Pneumonia hospitalar, pneumonia associada a ventilador e pneumonia associada a cuidado de saúde são comumente causadas por bacilos aeróbios Gram negativos como P. aeruginosa, K. pneumoniae e Acinetobacter species, ou por cocos Gram positivos como S. aureus, muitos deles MRSA; anaeróbios são incomuns.
A frequência de L. pneumophila varia consideravelmente entre hospitais ocorrendo quando o suprimento de água está colonizado.
Virus e fungos são causas incomuns em pacientes imunocompetentes. Surtos de influenza ocorrem esporadicamente e podem ser controlados por medidas gerais de controle de infecções, vacinação e agentes antiinfluenza.
Patógenos multirresistentes são mais comuns em pacientes com doença pulmonar grave de base, com fatores de risco e nas pneumonias de início tardio.